sexta-feira, 4 de setembro de 2015

[Resenha] Selva de gafanhotos, Andrew Smith - Intrinseca

      Na pequena cidade de Ealing, Iowa, Austin e seu melhor amigo, Robby, libertam acidentalmente um exército incontrolável. São louva-a-deus de um metro e oitenta de altura, completamente tarados e famintos. Essa é a verdade. Essa é a história. É o fim do mundo e ninguém sabe o que fazer.

      “Gente burra nunca deveria ler livros” A história é narrada do ponto de vista de Austin Szerba, um adolescente descendente de poloneses, que vive na cidade de Ealing, Iowa. Ele tem uma namorada, Shannon Collins, e um melhor amigo, Robert Brees, dos quais ele gosta muito e vive uma espécie de triângulo amoroso. Austin adora escrever história e tem pensamentos muito peculiares durante todo o livro que envolvem coisas que o deixam com tesão, homossexualismo e ménages a trois.

     Robby Brees, quase um segundo protagonista, um garoto descolado, bonito, seguro e que sabe o que quer. Robby mora no Del Vista Arms com sua mãe ligeiramente complexada, Connie. Retratado como um bom filho, Robby é um garoto que já passou de tudo na vida.


     Shannon Collins, a garota que é dita como bonita e sensual, que provocava erupções em garotos, namora há um tempo com Austin. Inteligente, ela é um “verdadeiro dínamo” em fugir das investidas sexuais de Austin. Shann mora com sua mãe e seu padrasto na nova casa velha de Ealing.

       O livro tem uma capa simples e bonita, que retrata bem a história. O miolo é amarelo, super caprichado. No início de cada parte, tem umas perninhas, que lembram pernas de louva-a-deus.


      Neste livro, em apenas 352 páginas, Andrew Smith conseguiu criar uma narrativa ousada e inesperada, que não se encaixa em qualquer padrão criado. Ocasionalmente alternando entre ao passado e o mundo atual, também é mostrado onde todas as histórias se cruzam, desde o tataravô de Austin, até seu pai e seu irmão.



      Envolvendo soldados irrefreáveis com fome e tesão, milhos, bolas dissolvidas, fim do mundo e sêmen, o autor criou uma narrativa arrebatadora, audaciosa e divertida que com certeza surpreenderá qualquer leitor.

Marcus Vinícius
Futuro jornalista e escritor, apaixonado por livros e música.

3 comentários:

  1. Que... coisa? O que seriam esses louva-deus? Digo, eles são apenas louva-deus ou representam alguma coisa mais? Achei interessante. Vi um tempo atrás uma galera no facebook falando sobre o fato de o livro ter as páginas meio esverdeadas e fiquei curioso.

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    Respostas
    1. Realmente o livro é muito inusitado. São louva-deus de um metro e oitenta, tarados e devoradores de gente. A edição do livro é super caprichada e a lombada é amarela, a capa tem um tom neon que chama muita atenção na prateleira.

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  2. Ei nunca tinha ouvido falar desse livro , e não sei se ele faz muito estilo . Então não fiquei muito curiosa pra ler ele, mas confesso que achei a capa muito legal !!

    Beijos , Anna

    www.amigadaleitora.com

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